quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

'Passei a infância em uma seita " Menino de Deus" que incentivava o abuso de crianças'

Jovem que cresceu em seita de sexo conta como escapou  https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/jovem-que-cresceu-em-seita-de-sexo-conta-como-escapou


David Berg, fundador e líder do Children of God (reprodução)
"Berg violou os próprios filhos e por isso foi expulso da igreja que frequentava antes. Resolveu criar uma religião dele porque queria ter várias mulheres, mulheres com historial de violência doméstica, que criam os filhos sozinhas ou que foram abandonadas pelos maridos. https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/jovem-que-cresceu-em-seita-de-sexo-conta-como-escapou

"Passei a infância em uma seita que incentivava o abuso sexual de crianças". Vítima desde os 4 anos de idade resolve contar tudo e tem esperança de que outras pessoas venham a público para expor os crimes de membros da seita. Quando a britânica Verity Carter viu seu pai, Alexander Watt, ser condenado por ter abusado sexualmente dela e de outra criança nos anos 1980, ela passou a ter esperança de que outras pessoas venham a público para expor os crimes de membros da seita Children of God (Meninos de Deus), na qual ela cresceu.

Carter, de 38 anos, diz que sofreu abusos sexuais desde os quatro anos de idade de diversos membros da seita, incluindo seu pai. Ela afirma que crescer em meio ao grupo, que incentivava a prática, foi um “inferno na Terra“.

Watt foi condenado em fevereiro deste ano depois de confessar os crimes, cometidos na Escócia. A sentença determinou que ele cumpra 240 horas de serviço comunitário e compareça a um curso de reabilitação. Ele também foi incluído na lista de criminosos sexuais do país.

Carter diz que durante anos ouviu que era louca e que o abuso nunca havia acontecido. “Só de ter o fato reconhecido já é uma grande coisa“, afirma. “(Mas) para mim, emocionalmente, a questão não ficou totalmente resolvida. Eu esperava mais“.

Carter diz que o pai não foi o único que a molestou quando ela era pequena. “Coisas muito piores foram feitas comigo por muitos outros.”

Meninos de Deus e David Berg

A seita Meninos de Deus começou nos Estados Unidos no fim dos anos 1960, fundada pelo americano David Berg. O grupo cresceu e, no fim dos anos 1970, dizia ter 10 mil membros em 130 comunidades ao redor do mundo.

Os atores de Hollywood Rose McGowan e Joaquin Phoenix nasceram em famílias que faziam parte da seita.

Berg dizia aos seus seguidores que Deus é amor e amor é sexo, então, não deveria haver limites em termos de idade ou de tipo de relacionamento.

“A seita ativamente incentivava práticas sexuais com crianças a partir dos dois ou três anos“, diz Carter.

Tanto o pai quanto a mãe de Verity Carter eram participantes ativos do grupo quando ela nasceu.

Além do abuso sexual, Carter diz que era constantemente espancada por qualquer transgressão.

“Era um inferno na Terra. Mas aconteceu pouco a pouco, e muitos adultos não tinham percebido a quão extremo (o grupo) havia se tornado até ser tarde demais“, afirma.

Seu pai saiu da seita quando ela tinha nove anos, mas sua mãe continuou dentro do grupo com Carter e seus irmãos.

No início, a família morava em um pequeno apartamento, mas tinha uma vida parecida com a dos membros que viviam em comunidade. “Não tínhamos contato com o mundo exterior“, diz Carter. “Não tínhamos TV, não ouvíamos música nem tínhamos acesso à cultura. Não tínhamos ideia de como o mundo funcionava.”

Carter não recebeu nenhuma educação formal. Mas aprendeu a mentir para quem era de fora – especialmente para o serviço social.

“A gente sofria graves consequências se não sorrisse e não dissesse exatamente o que mandavam“, diz. As crianças eram ensinadas que coisas horríveis iriam acontecer com elas se saíssem de casa.

“Eu não me sentia bem com as coisas que eram feitas comigo. Mas, se questionasse, eu apanhava ou ficava de castigo“, conta. “E como não conseguia ficar quieta, era sempre punida.”

"A seita ativamente incentivava práticas sexuais com crianças a partir dos dois ou três anos". Berg dizia aos seus seguidores que Deus é amor e amor é sexo, então, não deveria haver limites em termos de idade ou de tipo de relacionamento.

Fuga

Carter deixou a seita por volta dos 15 anos, em uma época em que “já não me importava se algo horrível acontecesse comigo, se eu morresse no ‘mundo exterior’. Porque eu já queria morrer, então que diferença isso iria fazer?“, diz.

No começo, ela foi morar com o pai, que gastava bastante dinheiro com ela. “Acho que ele estava tentando compensar o passado“, diz.

“Eu perguntei para ele sobre o que tinha acontecido e ele pediu desculpas e disse que era tudo culpa dos ensinamentos da seita.”

Quando ela tinha 16 anos, os dois brigaram e Carter decidiu sair de casa.

Ela diz que teve depressão e pensamentos suicidas, além de pesadelos e insônia. Durante muito tempo, teve medo de falar a respeito, já que seus irmãos ainda estavam dentro da seita.

Sete anos atrás ela decidiu vir a público e contar o que aconteceu em sua infância. O caso revelou mais sobre os estupros cometidos por seu pai do que ela imaginava.

“Ele não reconheceu o mal que causou com seus atos. Parecia não entender o impacto que teve.”

Ricky Rodriguez e outras vítimas

Desde os anos 1970, dezenas de outras pessoas cujos pais eram membros do grupo relataram os abusos sexuais que sofreram na infância.

Entre elas, estão duas netas do criador da seita, David Berg. Uma delas falou sobre os abusos em um processo judicial e outra, em uma rede de televisão americana.

Um dos casos mais dramáticos da seita é o de Ricky Rodriguez, filho da segunda mulher de Berg, Karen Zerby. Ele foi molestado constantemente quando era pequeno e a seita chegou a publicar uma revista relatando os episódios como exemplo de criação de filhos.

Em 2005, aos 29 anos, ele se encontrou com uma das babás envolvidas nos abusos sexuais que sofreu na infância e a matou a facadas. Em seguida, se suicidou.

De acordo com uma reportagem da época do jornal The New York Times, Rodriguez fez um vídeo pouco antes do crime dizendo que se via como um “justiceiro buscando vingança” para crianças como “ele e suas irmãs, que foram vítimas de estupros e espancamentos“.

Além de incentivar o estupro de crianças, os textos de Berg tinham conteúdo racista e antissemita.

Em 1986, depois de diversos escândalos envolvendo estupros e abusos de crianças, a Igreja revogou os ensinamentos de Berg quanto à sexualidade e proibiu o contato sexual de adultos com menores de idade.

David Berg morreu em 1994, aos 75 anos, e sua segunda mulher se tornou a líder do culto, posto que ocupa até hoje.

A Família Internacional

Verity Carter não fala com sua mãe, mas diz ter um bom relacionamento com os quatro irmãos e duas irmãs, que depois de adultos saíram da seita.

A mãe de Carter participa até hoje do movimento, que mudou de nome e, desde 1978, se chama A Família Internacional.

Apesar de prisões de líderes e diversos processos criminais contra membros do grupo em países como México, Reino Unido e Estados Unidos, a seita continua com suas atividades em diversos países, incluindo o Brasil. A Família Internacional está no país desde 1973.

Procurada pela BBC, A Família Internacional (AFI) disse que sofreu “uma reestruturação monumental em 2010, a qual levou ao desmantelamento de sua estrutura organizacional e lares comunitários“.

“Os membros atuais são frouxamente afiliados através do site comunitário. A organização atualmente existe como uma pequena comunidade virtual com menos de 1,9 mil membros dispersos em 80 países“, disse a entidade.

A porta-voz da entidade, Carol Cunningham, afirmou que não conhece a história pessoal de Verity Carter, mas pode dizer que “o pai dela foi excomungado da Família há quase três décadas, em 1989“.

“A AFI expressou suas desculpas em várias ocasiões a qualquer membro que sinta que sofreu danos durante a sua afiliação, as quais também são estendidas a Verity“, afirmou a porta-voz.

A entidade também diz que “embora tenha pedido desculpas a ex-membros em diversas ocasiões por qualquer dano sofrido, real ou sentido, não dá credibilidade a histórias de abusos institucionalizados, que não têm nenhuma base em fatos.”

BBC

 https://www.pragmatismopolitico.com.br/2018/07/meninos-de-deus-seita-abuso-de-criancas.html

Adendo 2020:

A elite dominante podre, fétida, pervertida, sempre torturou a humanidade pelas guerras, pela omissão, pelo desprezo, pela escravidão. Agora, pelo vírus. Sequestrar crianças passou a ser objeto de lucro, elas são abusadas, seu sangue é sugado por fim, são oferecidas no sacrifício satânico a que essa elite pertence, ou dela retirado os órgãos para atender os afortunados.

Leiam enquanto essa elite permitir, porque o Google já tirou 60% das informações na internet que condenam esses dominadores.

 - 'Passei a infância em uma seita " Menino de Deus" que incentivava o abuso de crianças'  https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2018/01/passei-infancia-em-uma-seita-menino-de.html

 - Rainha Elizabeth e o príncipe Phillip diretamente ligados ao sumiço de 10 crianças indígenas. Matando o “índio” na criança. Crianças sofreram surras, choques elétricos, esterilização forçada, experimentação médica, fome, estupro, assim como várias outras formas de tortura e abuso sexual e assassinato. Jovens indígenas tornaram-se grávidas como resultado de estupro, ou até freiras ficaram grávidas depois de abusar sexualmente de jovens adolescentes

http://bloglaurabotelho.blogspot.com/2013/04/holocausto-para-cristo.html


quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

“The Zionist−Anglo−Saxon caliphate vs the BRICS”

9/9/2014, [*] Peter KoenigThe Vineyard of the Saker
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu - Publicado RedeCastorPhoto
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
The Saker
Dividir para governaré precisamente o que o califato ocidental pretende fazer com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a economia do Brasil.
Resumo da história, o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas os patrões da imprensaempresa de propaganda deram jeito de apresentar índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro, parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que o califato de Washington mais deseja!
A partir do momento em que os países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) manifestaram sua união-coligação e falaram de formar um Banco de Desenvolvimento conjunto (em Durban, África do Sul, dia 27/3/2013), o califato anglo-saxão-sionista só faz trabalhar para dividir o grupo. Os BRICS são quase 45% da população mundial e perto de 30% do PIB global. A “ideia−BRICS” é lançar moeda conjunta alternativa, completamente separada do dólar e da economia norte-americana da ganância.
Enquanto isso, vários outros países se integrarão aos BRICS, inclusive Argentina, Venezuela, Irã, Mongólia, Malásia e outros, que reunidos constituirão cerca de 1/3 da produção econômica e metade da população do planeta.
Isso dá aos países BRICS um perfil de força que ultrapassa as de EUA e Europa somadas. Só a China já é, não só a maior economia do mundo, como também domina o mercado asiático de cerca de 4,2 bilhões de pessoas, 60% de toda a população somada do mundo e PIB de cerca de US$ 20 trilhões, equivalente a cerca de US$ 25 trilhões, se se compara com o poder de compra da economia baseada do dólar, de cerca de US$ 17 trilhões. A Ásia registrou taxa média de crescimento de quase 8% ao longo dos últimos anos; o mundo “ocidental’”engatinhou em torno de 1%.
BRICS - alguns números
Os países BRICS não têm por que temer a interferência dos EUA – dividir para governar –  se conseguirem solidificar sua união, com solidariedade – solidariedade política e monetária, além de políticas de comércio comum – e se tiverem vontade política para realmente separar suas economias do dólar, ação é que chave para o sucesso dos BRICS.
Sir Obama – aqui também designado como “o califato ocidental” – tem muitas capacidades autodeclaradas. Vive a criar neocalifatos a serviço dele, como o Estado Islâmico do Iraque e Levante (ISIL); na sequência, põe-se a bombardear a própria criatura, fazendo o mundo crer que seriam inimigos, assiste à degola de jornalistas ocidentais e clandestinamente mantém, com dinheiro e armas sua cruzada no Oriente Médio à caça de energia e de dominar o mundo – uma cruzada que o ISIS/ISIL leva avante, em nome do supremo califato na Casa Branca.
O califato de Washington também tem seu pequeno exército de ‘nações mártires” que lutam e sofrem por ele, como os 28 membros da União Europeia, liderada (só rindo) por um grupo de sionistas neoliberais submissos a Washington e de pensamento assemelhado, fantoches cristãos−sionistas. Fazem o que Washington diz. A maioria deles sào também membros pro-forma da máquina de guerra comandada pelo Califato da Casa Branca conhecido como Organização do Tratado do Atlântico Norte − OTAN, e macaqueiam os gritos de guerra do Fog(h)−da−Guerra−Rasmussen, o fantoche−em−chefe de Obama para a Europa.
Anders Fogh Rassmussen e Barack Obama
Claro, o califato está sempre pronto, com sanções à mão contra os que não se comportem bem, especialmente sanções que ricocheteiam sobre terceiros. As mais recentes sanções contra a Rússia vieram depois de campanha de propaganda de mentiras e invencionices “jornalísticas” que custou um bilhão de dólares, de demonização de Vladimir Putin e da Rússia. Interessante: as “sanções” impostas contra a Rússia pelo guerreiro supremo de Washington – acompanhado na ação sancionatória, subservientemente, pelos servos−asseclas europeus, receberam imediata retaliação dos russos, que bloquearam grande parte dos negócios do agrobusiness com a Europa. E assim aconteceu que fazendeiros europeus lá estão com colheitas inteiras de frutas e legumes apodrecendo – e perdas estimadas em um bilhão de dólares, muitas vezes superiores a perdas que tenha causado à Rússia.
Neoliberais são gente de visão curta. São enceguecidos pela ganância, pela ânsia de lucro imediato, pelo sonho de uma “doutrina” de Dominação de Pleno Espectro – o que implica controlar os recursos, o dinheiro e os povos do mundo. Esse, contudo, é o império do califato que está condenado, porque depende de invencionices e mentiras, artes que funcionam por algum tempo com parte das pessoas, mas jamais funcionam todo o tempo para enganar todos. A verdade é que a maré já está virando – e já se começa a ver um fio de luz por trás da escuridão que a monstruosa e assassina máquina de guerra ocidental lançou sobre o planeta.
Os principais países europeus vassalos do neocalifato de Washington, Alemanha e França, e alguns dos mais vassalos mais recentes, Polônia, Hungria e República Tcheca, para citar só alguns, já começam a duvidar e a não confiar cegamente na “solução” das sanções. Estão começando a sentir o ardor da volta do chicote sobre o lombo do chicoteador.
A imprensa-empresa anglo-saxônica-sionista
O califato anglo−saxão−sionista precisa de conflitos e guerras para sobreviver. Há toda uma cadeia econômica baseada na produção de armas e na destruição. Um mundo em paz seria “o colapso” daquela ordem mundial pró-guerra.
Para alcançar seu objetivo, o califato ocidental está usando aquela sabedoria de milhares de anos: dividir para governar. Servindo-se da imprensa−empresa global e de campanha multibilionária de propaganda e disseminação de mentira, Obama e seus lambe−botas europeus primeiro confundem os povos, em todos os países e continentes, distorcem o bom−senso, na sequência implantam cunhas entre eles, entre aliados, entre vizinhos, entre culturas comuns, entre famílias – e convertem amigos em inimigos.
Não esqueçam: o dólar é dinheiro inventado, que já não vale o papel em que é impresso. É produzido à vontade e já é chamado de “alívio quantitativo” (?!) [orig. Quantitative Easing (QE)], expressão selecionada cuidadosamente justamente porque nada significa, um eufemismo usado para designar uma dívida que os tesouros nacionais acumulam como se fossem reservas monetárias, em todo o planeta.
O mesmo acontece com o financiamento da máquina de guerra eterna. Imprimir dinheiro à vontade passou a ser o passatempo que justifica todas as guerras e morticínios para conquistar os recursos físicos e humanos do planeta. O processo prosseguirá enquanto o resto do mundo permitir que prossiga. Mas já é fenômeno que começa a fenecer. Há 10, 15 anos, cerca de 90% das reservas mundiais eram denominadas em dólares norte-americanos. Hoje, essa porcentagem já encolheu para cerca de 60%.
Um BANCO para os BRICS
Dividir para governar é precisamente o que o califato ocidental pretende fazer com os BRICS. A começar pelo Brasil, Washington está empenhada em campanha para caluniar a Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e difamar a economia do Brasil.
Acusa-se o Brasil de corrupção e nepotismo, e a economia brasileira é “alertada” contra o risco “mortal” de uma suposta dívida privada que já chegaria a 80% do PIB. Mas as campanhas de difamação “jornalística” não explicam que, graças ao aumento da dívida privada, o PIB do Brasil cresceu cerca de 30% na última década. Ninguém explica que a dívida externa do Brasil mantém na proporção de menos de 47% do PIB; nos EUA essa proporção é de quase 101,5%; na Alemanha, de 82%.
Resumo da história, é que o Brasil é impressionante história de sucesso. Mas os patrões da imprensa−empresa de propaganda deram jeito de apresentar índices declinantes de popularidade para a Presidenta Rousseff – a tal ponto que, hoje, até a sua reeleição nas eleições marcadas para outubro, parece ameaçada. Ver-se livre da Presidenta Rousseff é exatamente o que o califato de Washington mais deseja!
Imagine um concurso real, baseado em resultados econômicos, entre o califato ocidental governado por Washington, e os BRICS. Com um PIB de cerca de 30% de tudo que o mundo produz, com mais da metade da população do planeta, os BRICS mantêm a proporção entre o PIB e a dívida, em média, abaixo de 45% (estimativas de 2014): Brasil, 56,8%; Rússia, 13,4%; Índia, 67,7%; China, 22,4%), África do Sul, 46,1%. EUA, com 101,5% nessa relação, e a Eurozona com 92,6%, perdem, longe.
Presidenta Dilma Rousseff
É claro que os BRICS nada têm a temer do califato ocidental – e de qualquer sempre provável chuva de sanções. Mas – e essa é a questão chave – o império sionista−anglo−saxão controla o atual sistema monetário ocidental. O FED, Wall Street, o Banco Central Europeu e o FMI, extensão do Tesouro dos EUA e do FED, assim como o Banco de Compensações Internacionais [orig. Bank for International Settlements (BIS)], o banco central dos bancos centrais, principal manipulador privado do ouro e das moedas nacionais – mantêm as economias ocidentais como reféns. Esse império sionista−anglo−saxão financia a máquina de guerra de EUA/OTAN.
O sistema financeiro ocidental controlado pelo império sionista−anglo−saxão tem o mesmo objetivo que a “doutrina” da Dominação de Pleno Espectro, como Obama, supremo califa e assassino−em−chefe, que atualmente presta serviços à oligarquia da indústria de armas e da indústria bancária.
É, portanto, mais que boa hora para os BRICS fazerem realmente acontecer sua prometida moeda alternativa, completamente separada do dólar e do sistema de lavagem de dinheiro montado em Wall Street. A viabilidade econômica desse sistema alternativo é entre 2 e 3 vezes superior à do dólar norte-americano.
Mas pode ser necessária uma medida intermediária, para deter o bulldozer ocidental. Rússia e China e vários outros países já concordaram em negociar em suas respectivas moedas e, em particular, em negociar gás e petróleo em dinheiro não−dólar, medida que reduzirá consideravelmente a demanda pela moeda dos EUA, reduzindo, é claro, a viabilidade do dólar como moeda de reserva. Rússia e China preparam-se para lançar moeda comum, uma cesta de moedas às quais se podem acrescentar outras, de outros países que desejem livrar-se dos caninos mortais do califato monetário ocidental.
A reunião da OTAN em Newport, Gales
gerou protestos por toda a Europa
Dias 3 e 4 de setembro de 2014, a OTAN, braço militar do califato ocidental, reuniu-se em Gales, Reino Unido, para discutir sua raison d’être. A própria OTAN admite que foi a mais importante reunião desde o colapso da URSS. Participaram 60 chefes de estado, incluídos os 28 países membros da OTAN. Como se esperava, a “aliança ocidental” dedicou-se a demonizar a Rússia – país chave dos BRICS – com mentiras e sandices de tal ordem que não encontram rival na história da farsa “jornalística” mundial. O relatório final da reunião, é uma fiada de acusações sem qualquer fundamento, só provocações – semelhantes às que Fog(h) da Guerra Rasmussen vive a macaquear – e que a Rússia sequer se deu o trabalho de desmentir. As declarações da OTAN sucumbem sob o peso das próprias mentiras.
É claro, depois de 65 anos de existência e desastres por todo o mundo, a OTAN precisa de nova identidade, de uma nova Guerra Fria, ou, melhor de tudo, nova guerra diretamente contra a Rússia – pela “segurança” da Europa. Assim sendo, o califa Obama, no que, esperemos, será um de seus últimos e mais desavergonhados movimentos, está pedindo que os europeus “mexam-se” e aceitem doar pelo menos 2% dos respectivos PIB para manter a OTAN; e que aprovem legislação que permita que o complexo industrial militar meta mais armas nas bases da OTAN na Europa. É o mesmo que dizer que Obama está expondo a Europa a ataques militares da defesa russa; mais uma vez, o califato anglo−sionista norte−americano está expondo os povos europeus na linha de fogo. Líderes [só rindo] europeus, fingem que aí não haveria perigo algum para seus cidadãos.
Mas... há esperança. Como Pepe Escobar escreveu em OTAN ataca:
(...) o negócio realmente sério nesse mês de setembro (2014, o que realmente interessa, não é a OTAN. É a reunião de cúpula da Organização de Cooperação de Xangai. Aguardem as proverbiais agitações de placas tectônicas na próxima reunião da OCX – mudanças de tão longo alcance quanto as que se viram quando o império Otomano fracassou às portas de Viena em 1683.
Por iniciativa de Rússia e China, naquela reunião da OCX a Índia, o Paquistão, o Irã e a Mongólia, serão convidados a tornarem-se membros permanentes. Mais uma vez, estão traçadas as linhas de combate.
Organização de Cooperação de Xangai
A reunião de cúpula da Organização de Cooperação de Xangai pode bem vir a ser o primeiro passo na direção de uma nova ordem mundial — não a notória Ordem Mundial de “mão única” proclamada pelo califato do império sionista−anglo−norte−americano— mas uma nova direção−guia para o mundo, bem afastada do sistema financeiro e monetário da usura e da negociata, bem distante do objetivo de Washington de Dominação de Pleno Espectro — na direção de um novo mundo de estados livres, soberanos.
 Peter Koenig is an economist and former World Bank staff. He worked extensively around the world in the fields of environment and water resources. He writes regularly for Global Research, ICH, the Voice of Russia, now Ria Novosti, and other internet sites. He is the author of Implosion – An Economic Thriller about War, Environmental Destruction and Corporate Greed – fiction based on facts and on 30 years of World Bank experience around the globe.



terça-feira, 26 de dezembro de 2017

FORA TOMADORES DE EMPRÉSTIMOS EM NOME DO BRASIL. SORRY, SORRY, PORQUE DO BRASIL NÃO ABRIMOS MÃO, JAMAIS!

COM O BRASIL NINGUÉM SE METE PORQUE SABEM QUE O BRASIL É SÓCIO COMERCIAL INIGUALÁVEL, QUE O BRASIL SE BASTA EM TODAS AS ÁREAS DA ECONOMIA E – PRINCIPALMENTE – SABEM QUE SE O BRASIL SE FECHAR, O BRASIL PROGREDIRÁ LIVRE DAS AMARRAS IMPOSTAS PELOS AMIGUINHOS DOS INTERESSADOS FORA DO BRASIL, DENTRO DO BRASIL!
O FOCO NOSSO É O BRASIL: MAIS DE 300 MILHÕES DE HABITANTES. 
O BRASIL MERECE, NEM PENSAR EM TERGIVERSAR,! 

Diálogo entre intelectuais. Atentos TODOS para os comentários da Professora Guilhermina Coimbra,(em vermelho)  Patriota, Nacionalista, brasileira, intelectual.

As empresas nacionais estão alinhadas com esse representante da oligarquia financeira?
As pequenas e médias empresas em geral não estão alinhadas, a esse representante da oligarquia financeira, não têm poder algum para fazer nada. Elas não dispõem de uma “Fiesp da vida”....  COMENTÁRIO: Que seja criada já, a FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO BRASIL –  FIB – aquela que industrializa tudo a preço vil, para ser desfrutado pelo mundo desenvolvido. G.C.
E as grandes empresas em geral se submetem ao capital estrangeiro, mesmo porque os seus donos continuam muito bem de vida quando transferem os ativos para as empresas americanas, francesas e outras.. COMENTÁRIO: FAZ SENTIDO, É LÓGICO! G. C.
Neste contexto, é bom ter em mente que o combate à corrupção é apenas um detalhe do sistema que fez do Brasil uma colônia permanente. Para deixarmos de ser colônia teria sido necessária uma “Guerra da Independência” sem a qual os Estados Unidos jamais chegariam à posição de maior potência econômica e militar do planeta. COMENTÁRIO: Independência de quem? A “Guerra da Independência”dos EUA foi contra a Inglaterra, muitíssimo bem motivada e explicada no Preâmbulo da Constituição dos EUA. E a “guerra da independência do Brasil” foi contra Portugal, mais ou menos, motivada. Até e porque, a dependência dos patrocinadores de tais “independência” ao redor do mundo, tem se mostrado muito pior, face aos compromissos assumidos pelos “independentistas” com os amiguinhos patrocinadores. G.C.
 Me ocorreu agora escrevermos um livrinho de ficção que teria como tema uma intervenção militar no Brasil em 2018 com a finalidade de implantar a nossa verdadeira independência do capital estrangeiro, seja ele americano, europeu ou chinês. A China, ao contrário do que pensam os ingênuos da esquerda, tem por objetivo competir com os Estados Unidos visando assumir uma posição hegemônica na economia mundial. E para isso, obviamente vai se servir das mesmas ferramentas que os americanos usaram com tanta maestria. COMENTÁRIO: Implantar a nossa verdadeira independência do capital estrangeiro, seja ele americano, europeu ou chinês, JÁ! FORA TOMADORES DE EMPRÉSTIMOS EM NOME DO BRASIL, LOCUPLETANDO-SE - IMEDIATAMENTE, ATRAVÉS DAS COMISSÕES DE PRAXE PELO ALUGUEL DO DINHEIRO/EMPRÉSTIMO CONCEDIDO -  GARANTIDOS PELOS BENS PÚBLICOS DO BRASIL!. G. C.  
O desafio deste livrinho da intervenção militar seria encontrar a saída para o desenvolvimento econômico do Brasil estribado na independência. COMENTÁRIO: A INTERVENÇÃO MILITAR TEM OBJETIVOS BEM MAIS NOBRES, EXPRESSOS NA CF/88. ENTRE ELES  NÃO CONSTA A DE DELEGAR A NENHUM INTERVENTOR DO BRASIL ENCONTRAR A SAÍDA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL! G. C.
As FFAA fariam uma intervenção passageira não para apenas colocar ordem no país – o que exigiria, diga-se de passagem, uma verdadeira guerra civil contra o crime organizado. COMENTÁRIO: DESCONHEÇO QUALQUER TIPO DE “INTERVENÇÃO PASSAGEIRA” DE FFAA AO REDOR DO MUNDO! G.C.
As nossas FFAA estão preparadas para enfrentar esse inimigo? COMENTÁRIO: PREPARADAS ELAS ESTÃO. ATÉ E PORQUE É PARA ESTAREM PREPARADAS QUE SÃO MANTIDAS PELOS CONTRIBUINTES BRASILEIROS, MELHOR NÃO TESTAR NÃO! LEMBRAR QUE, OS EXEMPLOS HISTÓRICOS NÃO RECOMENDAM.
Como seria essa preparação e quanto tempo seria necessário? COMENTÁRIO: PREPARADAS ELAS ESTÃO. MAS GUERRA CIVIL É UMA COISA, DIZ RESPEITO À PARTICIPAÇÃO DAS FFAA. LUTAR CONTRA O CRIME ORGANIZADO É OUTRA COMPLETAMENTE DIFERENTE, PORQUE DIZ RESPEITO ÀS LUTAS DAS POLÍCIAS – FEDERAL, ESTADUAIS CONTRA O CRIME EM GERAL. 
Crime organizado à parte, a maior de todas as missões deste “golpe salvador” seria implantar um PROJETO DE DESENVOLVIMENTO NACIONAL com a finalidade de, pela primeira vez na história, desenvolver as gigantescas potencialidades do Brasil que sempre foram oprimidas COMENTÁRIO: PELOS REPRESENTANTES DE INTERESSES DE FORA DO BRASIL DENTRO DO BRASIL: IDENTIFICÁ-LOS E ABORTAR AS RESPECTIVAS MANOBRAS, OS RESPECTIVOS OBJETIVOS IMPLÍCITOS E EXPLÍCITOS  É TAREFA DA POLÍCIA – FEDERAL. 
  ora pelos extrativistas de nossas riquezas minerais ora pelo capital estrangeiro, aplicado na indústria de bens de consumo, como a automobilística, que o JK entregou de mãos beijadas para as fábricas estrangeiras.. COMENTÁRIO: NÃO ADIANTA CHORAR PELO LEITE DERRAMADO. HÁ QUE SE ATENTAR PARA QUE TAIS ERROS HISTÓRICO PREJUDICIAIS AO BRASIL NÃO SE REPITAM, DOA A QUEM DOER.
O Brasil exporta hoje aviões até para os Estados Unidos. Não teríamos então competência para produzir automóveis? COMENTÁRIO: OS TÉCNICOS BRASILEIROS DESENVOLVERAM UMA DAS INÚMERAS FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS MINÉRIOS NUCLEARES, AS MIL E UMA UTILIDADES DA ENERGIA NUCLEAR, CUJOS MINÉRIOS NUCLEARES ATENDAM NO TERRITÓRIO DO BRASIL E SÃO TODOS ESGOTÁVEIS. ESTÃO ESPERANDO O ESGOTAMENTO DO SUBSOLO FÉRTIL DE MINÉRIOS NUCLEARES DO BRASIL PARA SOMENTE ENTÃO – PENSAREM E SE LAMENTAREM PELA POSSIBILIDADE PERDIDA DE COLOCAREM-NA A SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL – É?
A  ENERGIA NUCLEAR  JÁ DEVERIA ESTAR ABASTECENDO O NORDESTE HÁ MUITO TEMPO COMO O PREVISTO PELO  VICE PRESIDENTE DO BRASIL MARCO MACIEL HÁ ALGUMAS DÉCADAS. POLICIA FEDERAL INVESTIGANDO QUEM ESTÁ POR TRÁS DOS ÓBICES Á UTILIZAÇÃO DA ENERGIA NUCLEAR EM LARGA ESCALA NO BRASIL, VEZ QUE SÃO BARATAS/ECONÔMICAS, SEGURAS, PRÁTICAS. AS USINAS PODEM SER INSTALADAS ONDE SE FIZEREM NECESSÁRIAS ETC.. G.C.
O grande desafio para este projeto é a nossa dívida pública, que rouba grande parte do capital necessário para fazer o Brasil crescer. COMENTÁRIO: PRECISAM LER MAIS. O JORNALISTA HÉLIO FERNANDES/TRIBUNA DA IMPRENSA HÁ MUITO EXPLICAVA E EXORTAVA COM SABEDORIA: DÍVIDA EXTERNA NÃO SE PAGA. PAGAM-SE OS ALUGUÉIS DO DINHEIRO ALOCADO. SE PAGAR A DÍVIDA EXTERNA HAVERÁ UM EXCESSO DE LIQUIDEZ INDESEJÁVEL. G. C. Calote da dívida não daria certo porque sofreríamos uma retaliação. COMENTÁRIO: QUE RETALIAÇÃO, O QUE! COM O BRASIL NINGUÉM SE METE PORQUE SABEM QUE O BRASIL É SÓCIO COMERCIAL INIGUALÁVEL, QUE O BRASIL SE BASTA EM TODAS AS ÁREAS DA ECONOMIA E – PRINCIPALMENTE – SABEM QUE SE O BRASIL SE FECHAR, O BRASIL PROGREDIRÁ LIVRE DAS AMARRAS IMPOSTAS PELOS AMIGUINHOS DOS INTERESSADOS FORA DO BRASIL, DENTRO DO BRASIL!  G. C. Como se trata de um livro de ficção, encontraríamos alguma solução criativa até agora não imaginada. COMENTÁRIO: TEM FICÇÃO NÃO! É TUDO VERDADE! G.C.
Outro desafio desta ficção é resolver este dilema: como fazer o Brasil crescer numa época em que o capitalismo atravessa a maior crise de sua história?  Mais um dilema para uma solução criativa. COMENTÁRIO: TEM DILEMA, NÃO! É SOMENTE MOSTRAR QUE O BRASIL ESTÁ ATENTAMENTE CONSCIENTE DE SUAS POTENCIALIDADE – MELHOR NÃO AMEAÇAR, NEM, MUITO MENOS, CONTRARIAR O BRASIL, NÃO! OS BRASILEIROS SÃO AMIGOS COM SENSO DE HUMOR INSUPERÁVEL – MAS, BRINCADEIRA TEM HORA, NEM PENSAR EM “BRINCAR” COM O BRASIL! G. C. (Curriculum lattes)
O “sonho americano” só foi possível no auge do desenvolvimento do capitalismo. Esse sonho morreu, dando lugar ao “sonho chinês”, que porém, não tem por objetivo acabar com a imensa desigualdade que atinge a maior nação da terra. COMENTÁRIO: V. ESTÁ SE REFERINDO À NAÇÃO CHINESA? SE ESTÁ, RESPONDO: PROBLEMA DELES, QUE RESOLVAM DO MELHOR MODO. CONCENTRAR ESFORÇOS NO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL, EM DIMINUIR AO MÁXIMO AS DESIGUALDADES – EXATAMENTE COMO NOS EUA E DEMAIS ESTADOS DESENVOLVIDOS QUE, INTELIGENTEMENTE ENTENDERAM A IMPOSSIBILIDADE DE SE VIVER EM SEGURANÇA, DENTRO DE UM PAÍS ONDE AO LADO DA OPULÊNCIA EXISTE A MISÉRIA CRÍTICA.  
Tentar manter essa desigualdade sob controle é o desafio do Partido Comunista chinês que está aprendendo a governar um país capitalista.  COMENTÁRIO: OLHA COSTUMO LER TUDO A RESPEITO ETC. E TAL – MAS, SINCERAMENTE O FOCO É O BRASIL, SORRY, SORRY, PORQUE DO BRASIL NÃO ABRIMOS MÃO, JAMAIS! G.C.

O FOCO NOSSO É O BRASIL: MAIS DE 300 MILHÕES DE HABITANTES. O BRASIL MERECE, NEM PENSAR EM TERGIVERSAR,! G.C.


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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Os militares prometeram limpar o País, conseguiram foi censurar notícias sobre a roubalheiras, quanto menos democrático um regime, mais o combate à corrupção se confunde com perseguição.

NA ÉPOCA DA DITADURA NÃO TINHA CORRUPÇÃO" quanto menos democrático um regime, mais o combate à corrupção se confunde com perseguição.

Os militares prometeram limpar o País. O que conseguiram fazer foi censurar notícias sobre a roubalheiras. o AI-5 deu à CGI os dentes que faltavam. Agora, o presidente podia confiscar bens de quem enriquecesse ilicitamente. O resultado foi pífio. De 1968 a 1973, a CGI produziu 1.153 processos. Desses,  mais de mil foram arquivados. Das 58 propostas de confisco, 41 foram alvo de decreto presidencial. O problema não era apenas a falta de eficiência da CGI, mas também sua seletividade. Aos amigos, o silêncio. Foram arquivadas sem investigação denúncias contra os então governadores José Sarney (MA) e Antônio Carlos Magalhães (BA). Já aos inimigos, a lei. No processo contra Brizola, a CGI escrutinou suas declarações de bens desde 1959, quebrou seu sigilo bancário, verificou seus imóveis – e não encontrou nada de errado. Ou seja, quanto menos democrático um regime, mais o combate à corrupção se confunde com perseguição.  

O plano de  Ernesto Geisel e Golbery era coordenar uma rede de militares conspiradores, os atores do golpe foram nacionais, claro, não significa ignorar a simpatia com que os americanos viam os conspiradores. 

cartilha da tortura malditos!
Chancelaram a criação do sistema DOI-Codi, que fez da tortura e do extermínio uma política de Estado. os métodos tradicionais herdados do Estado Novo (1937-1945) e da polícia civil (que já torturava presos comuns no dia a dia), somaram-se novidades estrangeiras, como técnicas britânicas que não deixam marcas físicas. Para transmitir esse tipo de conhecimento, a comunidade de segurança chegou a promover aulas práticas – como a que o tenente Ailton Joaquim deu na Vila Militar, em 8 de outubro de 1969: Dez presos políticos foram levados a um salão, diante de uma plateia de sargentos e oficiais. No palco, o tenente projetava slides sobre modalidades de tortura, enquanto as demonstrava nos presos nus. . Segundo relato de Maurício Vieira de Paiva, um dos torturados, o tenente ordenava serenamente a passagem dos slides com os desenhos de cada tortura. “Apontava com uma vareta para os detalhes projetados e explicava a técnica e os efeitos de cada método, exemplificando com nossas reações.” Centros de tortura também mantinham médicos para reduzir danos fisicamente perceptíveis, avaliar a resistência dos presos e garantir que pudessem continuar a ser interrogados. Esse setor anárquico e delinquente das Forças Armadas tornou-se parte da comunidade de segurança da ditadura, que fez da tortura e do extermínio políticas de Estado. O terrorismo clandestino da extrema-direita pode ter sido “branco”. O terrorismo de Estado, não.

Em vez de jogar fora a Constituição de 1946, a ditadura inventou uma jabuticaba jurídica: o Ato Institucional, que fazia a chamada “revolução vitoriosa” caber no ordenamento jurídico anterior. 

A Aliança para o Progresso beneficiou governadores estaduais que aceitavam a conspiração dos militares. Eles bancaram projetos de desenvolvimento em  Estados governados por opositores do governo civil, acenaram apoio a qualquer golpe que derrubasse “esquerdistas”, financiaram o complexo Ipês-Ibad, mantiveram um intercâmbio militar e prepararam uma megaoperação de apoio ao golpe militar, produzia propaganda anticomunista  no rádio, na TV, no cinema e na imprensa. Também distribuía livros para oficiais e projetava filmes doutrinadores em quartéis, bases, escolas e  navios. Só em 1963, foram realizadas 1.706 projeções. Às vésperas do Dia da Independência, o deputado Márcio Moreira Alves (MDB) bradava na Câmara um discurso instando a desobediência civil. A imprensa ignorou a fala. Passadas mais de duas semanas, militares distribuíram o discurso pelos quartéis, afirmando que as Forças Armadas vinham sendo humilhadas e enxovalhadas pelo Congresso. O procurador-geral da República entrou com um pedido para cassar o mandato de Moreira Alves. O pedido do governo militar  foi derrotado.  “Alguém começou a cantar o hino nacional e todos fizeram o mesmo. Os deputados congratulavam-se mutuamente por sua coragem.  A reação militar, porém, já viria na noite seguinte, em 13 de dezembro de 1968, com o AI-5. O Congresso ficou fechado até outubro de 1969. 

A Odebrecht no governo militar se transformou em única dentro do Brasil

Até a década de 1960, as obras da Odebrecht mal ultrapassavam os limites da Bahia. Com o protecionismo de Costa e Silva, começou a dar saltos. Primeiro, construiu o prédio-sede da Petrobras, no Rio.  Os contatos governamentais na estatal abriram portas para novos projetos, como o aeroporto do Galeão e a usina nuclear de Angra. Assim, de 19ª empreiteira de maior faturamento, em 1971, pulou para a 3ª em 1973, e nunca mais deixou o top 10. Outra beneficiada foi a Andrade Gutierrez, que saltou do 11º para o 4º lugar de 1971 para 1972. Empreiteiras menos amigas da ditadura tinham futuro menos brilhante 

Em 1968 O Tratado atômico Costa e Silva recusa-se a assinar o TNP. O tratado dividiu o mundo em dois: as potências nucleares, que não se comprometiam a se desarmar, e o resto, que só teria acesso (a mentira) das  tecnologias pacíficas se renunciassem a esse tipo de arma. Em 1975 O  Acordo nuclear.  Depois de os EUA suspenderem o fornecimento de urânio enriquecido, o Brasil assinou com a Alemanha um acordo nuclear que transferia tecnologia, mesmo sem assinar o TNP. 

Em 1975 Antissionismo.  Na ONU, o Brasil defendeu a soberania do povo palestino e a retirada de Israel dos territórios ocupados. Também votou pela condenação do sionismo como “uma forma de racismo”.

Guerrilheiros combatiam a ditadura. Mas queriam a ditadura do proletariado no seu lugar os grupos armados eram pequenos, desunidos e vulneráveis seria um exagero dizer que essas dezenas de pequenos grupos desunidos representava uma ameaça ao regime.

Durante a ditadura, a violência urbana cresceu sem parar, e a taxa de homicídio atingiu o nível de epidemia.  “A figura do bandido, em oposição à do trabalhador, tornou-se ameaçadora a ponto de seu extermínio ser desejado ou tolerado”, afirma Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência  da USP. O homicídio tornou-se um método de limpeza e controle social, e o homicida, um herói em defesa da comunidade.  

Vejam a matéria completa e assustadora em:

https://super.abril.com.br/especiais/21-mitos-sobre-a-ditadura-militar/